Após um longo ano de trabalho, a GRT tem o prazer de anunciar que trabalhará com o Itaú BBA como assessor da RP Biocombustíveis SA com a intenção de vender junto com seu sócio Petrobras Biocombustíveis SA (PBio) 100% das ações da BSBios, seguindo a sistemática de desinvestimento da PBio.
A PBio irá coordenar o processo de licitação e todas as comunicações deverão ser direcionadas à Rothschild Co.
O presidente do Banco Central deveria ser um sociólogo, pois taxa de juros não é uma “panaceia”, como está sendo utilizada no Brasil há mais de 12 anos. Primeiro diagnosticaram que a taxa de juros controlaria a inflação que começava no ano de 2002, mas a meu ver o diagnóstico estava errado, a inflação era de demanda de serviços e não de oferta de produtos.
Qualquer um sabe que serviços não são sensíveis à taxa de juros (meu barbeiro não deixa de aumentar seu preço porque os juros subiram), como acham os burocratas. No manual do Banco Central diz que se inflação sobe os juros têm que subir, ai então o que faz um bom burocrata, sobe os juros.
Burocrata não pode ter o comando da taxa de juros, assim como os juristas se limitam ao que está escrito, não importando as demais variáveis.
Com este erro constante, convivemos nesse período com taxas de juros elevadas, fazendo uma transferência de riquezas as avessas, ou seja, “investir nunca em produção”, “jurista sempre”. Lembrem-se que os juros chegam a 7% do PIB, pagos pelo tesouro, transferindo para os “juristas” renda e nada para a produção.
Juros altos ou baixos por longos períodos produzem o efeito inverso ao desejado, governo se endivida mais, aproveita o embalo e cria mais dívida (para gastança) provocando o efeito primário de inflação sobre serviços e ai vai a espiral dívida + juros, inflação + juros.
Hoje vemos o absurdo do Banco Central dizendo que em função da instabilidade política não pode baixar os juros, apesar da inflação ter despencado em função do próprio governo não conseguir continuar na gastança, razão exclusiva da queda da inflação.
Será que não temos um sociólogo de plantão para assumir o Banco Central e utilizar a taxa de juros como efeito psicológico, ou seja: subindo ou descendo drasticamente a taxa de juros quando necessário, mas por muito curto espaço de tempo.
TAXA DE JUROS É SEM DÚVIDA NENHUMA UMA FERRAMENTA DE EFEITO PSICOLÓGICO”, que me desculpe Wicksell em sua tumba.
Os países desenvolvidos estão experimentando juros próximos a zero, onde a “PANACEIA DOS JUROS” não funciona para alavancar a economia. Enquanto nós agora descobrimos que a “PANACEIA DOS JUROS” resolve todos os nossos problemas: políticos, lava-jato, inflação, desemprego, etc.
Só não levantaram ainda que a “PANACEIA DOS JUROS” resolve a longevidade dos homens.
Por Luiz Cezar Fernandes, em 23/06/2017
23/10/2018 – Por Luiz Cezar Fernandes
Como todos os brasileiros estou atônito com os dois candidatos a Presidente da Republica.
Acho que o Sr. Fernando Haddad foi escolhido pelo ex-presidente Lula para ser seu sucessor, não só nesta disputa a Presidente da República, como para trazer ao PT um novo líder, reconstruindo um NOVO PT. O Sr. Fernando Haddad deixou-se seduzir pelos XIITAS do PT e está se queimando, assim como a ex-presidenta Dilma Rousseff, que ganhou a eleição, mas acabou politicamente queimada. Se o Sr. Fernando Haddad não mudar seu comportamento, passando a agir como ESTADISTA, terá o mesmo fim da ex-presidenta Dilma Rousseff.
O Sr. Jair Bolsonaro está cometendo o mesmo erro escutando os XIITAS que o cercam. Já que virtualmente eleito, tem que ter um comportamento de LÍDER e não continuar neste jogo baixo.
Estou convencido que o Fernando Haddad não sabe porque está perdendo e o Jair Bolsonaro não sabe porque está ganhando.
O Sr. Jair Bolsonaro está achando que ganhou por ser um grande LÍDER, mas é falsa essa visão. Ele é fruto de um movimento que começou em 2013 e que desencadeou em sua maior votação. Mas essa massa que vota nele não é homogênea, com os mesmos objetivos.
São os mais diversos sentimentos, desde frustração, desemprego, violência, decepção com corrupção, falta de serviços de saúde, falta de escolas, falta de comportamento de estadistas dos políticos.
Enfim, antes do Sr. Jair Bolsonaro implementar alguma mudança estrutural, ele terá que unir os seus cerca de 60% de votos dos eleitores para depois buscar se firmar como líder do país como um todo.
Por sua vez, o Sr. Fernando Haddad tem que entender que tem uma parte dos eleitores, cerca de 40%, também não é homogênea e se continuar com esta postura, acabará se queimando em definitivo, deixando espaço para o ex-candidato a Presidência da República, o Sr Guilherme Boulos.
Concluindo: espero que estes homens, que tentam ser importantes lideranças no nosso país, sejam mais sensatos. O Sr. Jair Bolsonaro terá a missão de levar o Brasil para um futuro melhor e o Sr. Fernando Haddad terá que ser uma liderança forte, pois não existe democracia sem oposição.
Publicado originalmente em: https://www.linkedin.com/pulse/quem-est%C3%A1-na-chuva-%C3%A9-para-se-queimar-luiz-cezar-fernandes/
Por Luiz Cezar Fernandes, sócio da GRT Partners, fundador dos Bancos Garantia e Pactual
Na conferência de Bretton Woods em 1944, os EUA, tornando-se hegemônico, impuseram ao mundo o dólar como novo “padrão-ouro” e assim convencionou-se o “padrão dólar-ouro” com a aceitação dos demais países. Ou seja, os EUA se prontificaram a trocar seus dólares a qualquer momento em ouro.
Conheça o Dream Team do Mercado
A maioria dos países não implementou o “padrão-ouro”, portanto suas moedas sofrem grande volatilidade, o que ocorre hoje com o bitcoin. Em 1971, houve uma corrida de conversão de dólar por ouro e Nixon decide então acabar com o “padrão-ouro”, mas faltava uma sustentação para o dólar.
Carlos Andrés Pérez (mentor da OPEP, criada 1960) e o governo Nixon acordaram que toda transação de petróleo da organização com o mundo, teria que ser efetuada em dólares americanos, o que deu a sustentabilidade ao dólar, em substituição ao ouro.
Onde está o lastro do bitcoin? Em função do excesso de regulamentação do sistema financeiro, a fim de coibir lavagem de dinheiro (dinheiro de corrupção, tráfico de armas, drogas, etc), criou-se uma demanda por um mecanismo que “bypassasse” essa regulamentação excessiva.
Enquanto não se fechar o ciclo de compra e venda desses ativos por bitcoin, este terá mais demanda do que oferta. A tendência do ciclo é se fechar em si, ou seja, quando se puder comprar e vender drogas, armas, fazer lavagem de dinheiro com o bitcoin, ele vai encontrar equilíbrio e sustentação. Daí o surgimento do seu lastro e sua perenidade.
No caso do petróleo, todos os países que tentaram quebrar as transações de petróleo e dólar por outras moedas, foram aniquilados pelo governo americano, como por exemplo: Saddam, Kaddafi, Mubarak (Primavera Árabe). Estes ofereceram transacionar seu petróleo em euro, o que desestruturaria totalmente o dólar, razão da intervenção americana para queda de suas ditaduras.
Hoje, o grande desafio para os Estados Unidos é impedir que haja a quebra da sustentação de sua moeda com a compra do petróleo. Caso a China tenha sucesso na compra do petróleo com a sua moeda, o yuan, isso afetará diretamente o dólar.
Portanto, o bitcoin estará transitando ao largo dessa grande disputa entre os EUA e a China, ocupando o espaço transacional independente de um lastro de sustentação, como ocorreu com o dólar. Continuarão crescendo as transações em bitcoin com grande volatilidade. Este crescimento será irreversível diferentemente do dólar que se mantém estável, onde o que oscila gravemente é a âncora do dólar, ou seja, o petróleo e não a moeda.
Países agrícolas como o Vietnã, tendem a ter uma moeda estável pois sua âncora são os produtos agrícolas. No caso da União Europeia, a âncora do euro é o superávit comercial europeu com o resto do mundo. Veja que neste dois casos, ambos têm uma âncora para suas moedas.
O Nepal, em contra partida, não tem nenhuma âncora: petróleo, produtos agrícolas, etc. Sua moeda oscila gravemente assim como ocorre hoje com o bitcoin, não sendo bolha. Este último, encontrará seu lastro, certamente com os três produtos sistematizados: lavagem de dinheiro, tráfico de droga e corrupção.
No entanto, o bitcoin nunca substituirá uma moeda de pagamento legal, mas referência permanente.
André Barake
O relacionamento de longo prazo de seus sócios com diversos membros do mercado financeiro, auxilia na estruturação e na execução das operações de reestruturação, captação ou M&A.
André Barake possui 35 anos de experiência no mercado financeiro. Foi Diretor Executivo da Mizuho Securities e sócio fundador da Advis Bancorp. Também foi responsável pelos Bancos de Investimento do Bank of America, Unibanco e a Nomura Securities.
André Barake foi um dos fundadores do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC. Também foi membro do Conselho de Administração de diversas empresas, entre elas a Valepar S.A., controladora da Vale S.A.
André Barake é MBA pela Harvard Business School – HBS e Bacharel em ciências contábeis pela Universidade de São Paulo-USP. Foi presidente do Harvard Business School Alumni Group do Brasil.
Giovanni Calfat possui experiência em reestruturação financeira, fusões e aquisições e captação de recursos com mais de 4 anos de atuação nesse mercado.
Recentemente conduziu processos de M&A em empresas dos mais variados segmentos como: Químicos para tratamento de água, Produção de Bio Diesel, Impermeabilizantes, Fertilizantes Foliares, Distribuição de Lubrificantes, Escolas, Químicos para Industria de Papel e Celulose, Call Center, Produtos para Hair Care & Personal Care e Gestão Ambiental.
Giovanni é bacharel em Administração de Empresas pelo Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa com especialização em Finanças.
Julio possui experiência em reestruturação financeira, fusões e aquisições e captação de recursos com mais de 8 anos de atuação no mercado financeiro.
Trabalhou em diversas áreas, dos bancos Fator e HSBC, recentemente conduziu processos de captações em empresas dos mais variados segmentos como: Imobiliário, infraestrutura, logística, alimentos, T.I. e educação.
Julio é bacharel em Economia pelo Mackenzie e tem diversos cursos em Finanças e Mercado Financeiro.
Paulo Santos possui mais de oito anos de experiência dedicada em reestruturação financeira, fusões e aquisições e captação de capital. Sua vasta experiência abrange diversos setores dos mercados financeiros, incluindo Private Equity, crédito e tecnologia. Paulo deixou sua marca em organizações como Arlon Latin America, Biva e PagSeguro Inc.
Ao longo de sua carreira, Paulo gerenciou com sucesso transações de fusões e aquisições e facilitou iniciativas de captação de capital em diversos setores, como logística, alimentos e bebidas, tecnologia da informação, agronegócio e imobiliário.
Paulo obteve seu bacharelado em Administração de Empresas pelo Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, onde se especializou em Finanças e international business, estabelecendo uma sólida base para sua carreira bem-sucedida no mundo financeiro.